escrita pon-pon

O dia nem começou ainda e o chaos se instala à minha volta estuprando sem dó a possibilidade de ter um dia calmo. Minto se disser que não me satisfaz - me satisfaz e muito, me dá prazer mesmo, prazer real - me tira do limbo.
Aos cérebros mais destreinados, essa introdução ao post de hoje pode parecer que me refiro à um dia nauseante e terrível, e creio que é minha responsabilidade corrigi-los em tal momento, já que enfatizei um sentimento de forma errônea, anteriormente.
O dia se fez lindo desde a hora em que retirei meu corpo da cama, o chão frio que contrastou com a sensação uterina que sentia na hora do despertar me fez bem, me fez vivo denovo. Tudo isso, agregado ao fato da insanidade profissional com a qual me relaciono agora me deixa leve e me mostra horizontes, sabe como é.. corro sempre, e sempre chego lá. Existe um abismo entre o dia ruim, e o trabalho corrido. Eu estou sim em um rendevouz de funções, mas, lembro-me que amo muito cada partícula desse trabalho e que não posso desmerece-lo. Então, vivo cada traço que desenho, cada opnião que endosso, e no final do dia, posso sempre olhar para trás com orgulho, sentimento pagão e saboroso.
E são 11:40 da manhã, tenho mais um dia inteiro para deleitar-me ao som da boa música que me acompanha enquanto diluo ideias brutas em rabiscos coêsos.
Não posso reclamar de nada na minha vida.
Amo muito vocês e vocês, e você.

see ya dirty nasty punkz.
keep it real, have faith in life!

PS: esse post foi escrito com essa métrica arcaica e com termos bizarros pela simples e única razão de não fazer sempre a mesma coisa! hehe, rotina sux dude.